A
noite caiu.
É
Natal.
A
estrela aponta o sossego.
O
presépio lembra a oração.
A
humildade se mostra em tons divinos.
A
luz acendeu.
É
Natal.
O
frio busca agasalho.
A
mão toca outra mão.
O
céu na distância desce por milímetros.
O
sino tocou.
É
Natal.
O
profeta repete a boa nova.
A
ilusão é desfigurada pela verdade.
O
espírito se move por sobre os ares.
A
janela abriu.
É
Natal.
O
berço pobrezinho reluz o perdão do mundo.
A
mãe nina a criança serenada pelo afago.
O
firmamento oferece em silêncio seu manto de natureza.
O
tempo chegou.
É
Natal.
Hora
de cultivar virtudes.
Momento
de repartir o tudo com o nada.
Instante
de contemplação etérea do bem.
A
vida raiou.
É
Natal.
E
Deus nas curvas incertas de cada certeza humana
Escreve
com lápis de ar na consciência da terra
Que
Natal é todo o bem que podes fazer a alguém.
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