A
curva que o vento faz
leva
serenidade as ventanias.
A
curva que o vento faz
adormece tempestade nas calmarias.
é
um hiato para provar da vida.
Vida
subtraída das constelações
De
poeira e luz noturna.
Que
supura dos acordes do violão
Que
aleita pelo líquido da bebida
Que
acalenta entre coxas desprotegidas
Que
desperta no pio da coruja num clarão.
Nem
falta a meninice faceira
zumbindo
na rosa dos ventos.
Mostrando
aos quatro ventos
Que
a curva que o vento faz
Não
faz para soprar cataventos
ela
fica mesmo é parada
Na
sombra do bar do vento.
(Imagem: Tela do artista plástico Demetrius Montenegro)
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