O
dia passa esvoaçando perfumes de flores molhadas.
Do
alto da minha tristeza ainda consigo sorrir.
E o
sorriso segue o vento sem cor na dimensão do nada
Que
cada um de nós se encontra largado.
A chuva
cai como pluma azul brotando de um terremoto.
A esperança
rega o hálito da vida que nos engana de viver.
E você
ama,
E
você odeia,
E
você masca chicletes, toma chás e vai dormir novamente.
Pela
vidraça embaçada dá para ver crianças no parquinho.
Meu
aceno invisível se perde no tempo que nos apaga feito borrão.