O
mundo é este abismo de paredes de dinamites.
Todos
estão em fuga e fazem poses para a mais nova capa.
Estamos
à procura de motivos para a desgraça,
De
motivos para a gargalhada do vizinho ao lado,
De
motivos para anjos, sombras e essa tal felicidade.
Na
verdade,
Somos
todos uns tristes vagando nesta utopia de sorrir.
E
quando o dia nasce temos a agenda, o relógio, o calendário.
Dando corda no futuro.
Esperando do futuro.
Investindo no futuro.
Este
bêbado distraído cheio de anfetaminas e vapores alucinógenos.
Tudo
é queda.
E estamos todos em permanente
estado de queda.