Ah,
eu não quero.
Já disse que eu não quero.
Sei que o mundo inteiro pede,
Mas eu não quero.
Já mandei cartas à China,
Garrafas de socorro lançadas em todos os oceanos,
Bilhetes grudados em pernas de pombo-correio,
Oração ajoelhada diante da ciência das santidades.
Aprendi a gritar em russo
(я не хочу),
A falar em turco
(istemiyorum),
E até mesmo a sussurrar em javanês
(aku ora pengin).
Eu não quero.
Não tente me convencer com o que tens,
Com o que vais ter,
Com o que podes ter.
Não toque em mim com o seu querer.
Já disse e repito que eu não quero,
Deixe meu não querer passar,
Deixe meu não querer chegar,
Deixe meu não querer para sempre não querer.
E se insistes em questionar mais uma vez,
Dentro desta noite escura e fria,
Sobre o que mais quero,
Traduzo em todas as línguas e códigos:
Tudo o que eu mais quero é o que eu não quero.
Já disse que eu não quero.
Sei que o mundo inteiro pede,
Mas eu não quero.
Já mandei cartas à China,
Garrafas de socorro lançadas em todos os oceanos,
Bilhetes grudados em pernas de pombo-correio,
Oração ajoelhada diante da ciência das santidades.
Aprendi a gritar em russo
(я не хочу),
A falar em turco
(istemiyorum),
E até mesmo a sussurrar em javanês
(aku ora pengin).
Eu não quero.
Não tente me convencer com o que tens,
Com o que vais ter,
Com o que podes ter.
Não toque em mim com o seu querer.
Já disse e repito que eu não quero,
Deixe meu não querer passar,
Deixe meu não querer chegar,
Deixe meu não querer para sempre não querer.
E se insistes em questionar mais uma vez,
Dentro desta noite escura e fria,
Sobre o que mais quero,
Traduzo em todas as línguas e códigos:
Tudo o que eu mais quero é o que eu não quero.