Quantas
portas ainda tenho que abrir para te encontrar.
As
rugas pesam meus olhos tardios de tua centelha.
Desenho
sobre mesas e guardanapos soluções fracassadas.
Meu
cansaço é uma dose cavalar que rasga a escuridão,
Planta
flores de sol no deserto,
E
sorrir como somente os tristes sabem sorrir.
Folheio
você em revistas publicadas em papel-jornal.
O
espelho não me acha nesses dias de pouca luz.
Desço
a calabouços e me entrego ao pó da insônia das ninfas.
Fito
o universo buscando estrelas cadentes,
Cometas
moribundos,
Um
raio de buraco negro que me conduza até você.
Me
sinto essa coisa latente sublinhando o céu que não sei encontrar.