Pássaro Unitário

Pássaro Unitário

sábado, 28 de julho de 2018

Sobre a brevidade das flores

Hoje a tarde chorei.
De mãos abertas sobre o rosto me escondia do azul que caia do céu.
Reguei flores e margaridas murcharam quando ainda era dia.
Sozinho entre paredes nuas tudo parece finito.

É um sonho partido em cacos.
É uma tempestade nos olhos de quem amamos.
É a vida apagando a luz do quarto do nascer do sol.

Hoje a tarde corri ao esconderijo.
Chorei desabando sobre azulejos gotas de chumbo.

Chamei um nome,
Um momento,
Uma alegria escondida no tempo passou.
Parece que perdi um amigo.
Me sinto só...
Novamente só.

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