Não
se pode mais tocar.
As
epidermes endureceram e se armaram.
Nos
tornamos bélicos.
Somos
intolerantes e não acreditamos em flores.
A força
que move é a violência do caos que nos inunda.
O
vento traz respostas.
O sol
manda luz.
As
árvores,
Os
pássaros,
As
águas,
As
crianças pequenas brincando de ciranda.
Nem
a noite muda e mansa abranda a ferocidade.
Ficamos
cegos de tanto ver.
Nos
tornamos carteiros de prantos.
Perdemos
a compaixão em algum porão de suicídios.
Nos
encaramos e não nos vemos além de nós mesmos.
E não
adianta a canção,
O violino
melódico,
O verso
suave,
O poema
com sua taça azul cheia de horizontes.
O
mundo encolheu as roupas da humanidade.
Estamos
nus plantando campo minado.
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