De passagem sigo os trilhos.
Tenho algumas moedas e os dias que me esperam à frente.
Tentei não guardar crenças,
Tentei esquecer a defesa, o ataque,
A razão que a matemática ignora.
Somos feitos de impressão
E a impressão que fica não permanece agora.
Se a janela aberta para o mar desagua diversas percepções
O que seria do é depois do que será?
O galope do horizonte segue sempre ao longe.
Todos com alvos lustrados e argumentos perfeitos.
Servindo a si mesmo antes de qualquer coisa.
Chamar-me-ia vento se soubesse assoviar tão rápido.
Abriria todas as frestas e seguiria sem mim dentro de mim.
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