Portanto haverá dias melhores.
E dias piores também.
Os planos que foram feitos custaram tempo.
E o tempo sabe rasgar planos como páginas devoradas por traças.
Admiro o jarro de flores equilibrado na janela.
E a chuva que naufraga o asfalto não vem por lírios nem por jasmins.
Seu blusão,
seu jeans,
Suas botas gastas de horizonte.
Cada átomo chora sua alegria diante da imortalidade.
E quando olhamos seguimos cegos ao que é perto.
Se a felicidade veste arco-íris deite bem pertinho dela.
E sempre que ela lamentar as cores empreste um lenço branco.
O velho marinheiro sabe que o mar tem suas noites de ressaca.
E quando o vento sopra com raiva faz a vela encher os pulmões de ar.
Feche a gaveta,
Abra o espelho,
O amor tem fragrância de dançarina.
Igual a Diógenes de Sinope mantenha sua lamparina luzente.
E busque a virtude na porta fechada de si mesmo.
Toda distância se veste de azul.
E de azul pincele as sombras do que é presente.
Guarde a queixa, o pranto, a pena implacável.
E no poema de chinelos gastos abra janelas para o sol entrar.
Depois, nada é fácil,
De olhos abertos não se vê tanto assim.
E o amanhã não se faz só de manhãs.
E dias piores também.
Os planos que foram feitos custaram tempo.
E o tempo sabe rasgar planos como páginas devoradas por traças.
Admiro o jarro de flores equilibrado na janela.
E a chuva que naufraga o asfalto não vem por lírios nem por jasmins.
Seu blusão,
seu jeans,
Suas botas gastas de horizonte.
Cada átomo chora sua alegria diante da imortalidade.
E quando olhamos seguimos cegos ao que é perto.
Se a felicidade veste arco-íris deite bem pertinho dela.
E sempre que ela lamentar as cores empreste um lenço branco.
O velho marinheiro sabe que o mar tem suas noites de ressaca.
E quando o vento sopra com raiva faz a vela encher os pulmões de ar.
Feche a gaveta,
Abra o espelho,
O amor tem fragrância de dançarina.
Igual a Diógenes de Sinope mantenha sua lamparina luzente.
E busque a virtude na porta fechada de si mesmo.
Toda distância se veste de azul.
E de azul pincele as sombras do que é presente.
Guarde a queixa, o pranto, a pena implacável.
E no poema de chinelos gastos abra janelas para o sol entrar.
Depois, nada é fácil,
De olhos abertos não se vê tanto assim.
E o amanhã não se faz só de manhãs.
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