Esse
branco que vemos na lua é o alvor de um jardim.
Jardim
de flores alvas,
Sensíveis
como flocos de bolhas de sabão.
São
flores de sonhos que nos deixaram.
Sonhos
que deixamos.
Sonhos
que partiram e se partiram antes de ser.
São
pequenos anjos desprotegidos.
Orbitando
sua minúscula claridade longe de nós.
São
vagalumes que na mais profunda escuridão
Nos
banham de visão de luz no fim de tudo.
Por
isso, quando perguntam aonde estou
Quase
sempre estou na lua
Lá
tem mais eu do que em mim.
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