Mas
teus olhos apagam luzes.
E
o sábio no alto da geleira
envia
telepaticamente
cartas
que
chegam como foguetes de papel
esbarrando
na taça cheia de hormônios
que
insistes em encher
com
a sombra fluorescente e tosca que te cega
impedindo
de ver o sol
que
brilha entre velhas árvores
do
outro lado da porta da sala.
O
que te falta tá tão perto que a mão não pode tocar.
Então
dorme, dorme, dorme…
A
alucinação logo passa.
Como
passam as lágrimas do que tínhamos como eterno
levadas
pelo remo inexorável do barqueiro Caronte.
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