Soprei
a luz do fim do túnel.
Sou
próximo das cartas que o céu encharcado nos envia.
Vai
o trem cego.
Vai
impávido,
Colosso
de ferro e aço preso a trilhos gelados.
A
fúria contida por linhas retas,
Por
linhas curvas,
Por
linhas.
A
força domada.
O
behaviorismo acena nos olhos castanhos da menina.
Cego
vai o trem sob controle.
Nem a luz extinta das lâmpadas de direção parece salvá-lo da seta escura dos trilhos.
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