O fantasma acende seu charuto no ponto final.
As cenas acenam adeus.
As costas viradas contra o vento.
O ar tragado entre gotas de neblina.
A gaita muda enfiada no jeans surrado.
Os muros murados de multidão.
Os lampejos bêbados do vaga-lume.
A escuridão brincando de ciranda com a luz do dia.
O fim,
O final,
O finalmente.
A espera do amor que terminou.
A saudade do que foi e não voltou.
A dormência da última dor que acabou.
Só o fim nos acompanha e é terno,
E é duro,
E é furo quase sem furor.
Só o fim nos ornamenta e é lamento,
E é alento,
E é lento quase um torpor.
O fantasma toca gaita sobre o cianureto dos segundos.
Observando sua melodia afogada na imensidão do fim.
Dançando em tons de cinza em luas de Jim Morrison.
As cenas acenam adeus.
As costas viradas contra o vento.
O ar tragado entre gotas de neblina.
A gaita muda enfiada no jeans surrado.
Os muros murados de multidão.
Os lampejos bêbados do vaga-lume.
A escuridão brincando de ciranda com a luz do dia.
O fim,
O final,
O finalmente.
A espera do amor que terminou.
A saudade do que foi e não voltou.
A dormência da última dor que acabou.
Só o fim nos acompanha e é terno,
E é duro,
E é furo quase sem furor.
Só o fim nos ornamenta e é lamento,
E é alento,
E é lento quase um torpor.
O fantasma toca gaita sobre o cianureto dos segundos.
Observando sua melodia afogada na imensidão do fim.
Dançando em tons de cinza em luas de Jim Morrison.
Nenhum comentário:
Postar um comentário