E a vela dos últimos dias incandescia as suas covardias.
Entre um trago e outro do mesmo cigarro,
Entre a noite e o asfalto que separa a coragem dos lábios do dissimulador,
Vinha a réstia do caos que abre seus braços e solta seus lobos infernais.
O medo visita a coragem com humildade.
A regra é a virtude,
E o tempo que pode ser não vale mais do que o tempo que é.
As assombrações que caminham por perto mandam respostas do outro lado.
O tilintar de ossos mastigados desperta a fúria dos mantos mais sagrados.
E a paz não sobrevive admirando os horrores da guerra.
Se levantas o corte da língua afiada e acovardada que trafega nos cubículos inóspitos dos teus pálidos semelhantes,
saiba que na trincheira seguinte tem a bandeira erguida,
a coragem dos homens de bem,
e o aço polido e cortante dos que cortejam a virtude e a honra.
Se o dia não amanhecer
é bom refletir quem apagou as primeiras luzes.
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