Não mereço teu abraço.
Sou
quarto isolado
com uma poltrona
e lâmpada queimada no
teto.
Não sou tão triste quanto os poemas de Bandeira.
Mas
procuro,
busco com dedos calejados e trêmulos
um silêncio
que o mundo não apresenta pistas.
Meu segredo se perdeu de
mim
e quando olho o caos dessa varanda ventada de mar
entendo
porque alguns preferem pular.
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