O Anjo Negro perdeu as asas
Agora é mortal e sente dor.
Apaixona-se e embriaga-se no perfume dos bares
Segue amigo das mais altas madrugadas
E adormece velando o sono das tempestades.
O Anjo Negro habita as ruas desenhadas de solidão
Esconde os lábios na sombra livre da barba
Ama a mulher que sempre o teve
Passeia sereno no pesadelo de todos os sóis.
O Anjo Negro não mais busca respostas.
Nunca mais lembrou do jardim de flores astrais.
Nunca mais lembrou da imortalidade desnecessária.
Para ele basta a certeira dúvida do fim
De amar como todos os mortais
De cair como todos os mortais.
Basta tragar por segundos o medo aterrorizado da morte em branco
E no final do dia deitá-la pudica e despida nos primeiros raios de sol do verão
Ou mesmo no inicial véu de neblina do inverno.
O Anjo Negro perdeu as asas.
Agora é mortal e sente prazer.
Agora é mortal e sente dor.
Apaixona-se e embriaga-se no perfume dos bares
Segue amigo das mais altas madrugadas
E adormece velando o sono das tempestades.
O Anjo Negro habita as ruas desenhadas de solidão
Esconde os lábios na sombra livre da barba
Ama a mulher que sempre o teve
Passeia sereno no pesadelo de todos os sóis.
O Anjo Negro não mais busca respostas.
Nunca mais lembrou do jardim de flores astrais.
Nunca mais lembrou da imortalidade desnecessária.
Para ele basta a certeira dúvida do fim
De amar como todos os mortais
De cair como todos os mortais.
Basta tragar por segundos o medo aterrorizado da morte em branco
E no final do dia deitá-la pudica e despida nos primeiros raios de sol do verão
Ou mesmo no inicial véu de neblina do inverno.
O Anjo Negro perdeu as asas.
Agora é mortal e sente prazer.
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