O deserto afina seu violino anêmico
Cada sabor no teu corpo amassado balbucia um conto
São estrelas apodrecidas no congelador
São esmaltes quarados sobre cada unha
O silêncio não passa de um carrasco vestido em plumas
Seria bom fugir para o fim do caminho
Sem lembranças
Sem o toque aveludado do caos na epiderme
(Sonho é possibilidade de frustração)
Vem o trajeto de ida sem volta ao manicômio
Vem o balé paraplégico do mesmo horizonte
Vem a neblina enrugando de frio as calçadas
(A dor é uma compressa de gelo do viver)
Cada diário uma quimera enegrecida no sótão do tempo
Sem o acalanto rangendo ao fim de tudo
Sem o afago das moscas de plantão
A tarde vai tarde
Enfeitando de azul o suicídio de cada dia.
Cada sabor no teu corpo amassado balbucia um conto
São estrelas apodrecidas no congelador
São esmaltes quarados sobre cada unha
O silêncio não passa de um carrasco vestido em plumas
Seria bom fugir para o fim do caminho
Sem lembranças
Sem o toque aveludado do caos na epiderme
(Sonho é possibilidade de frustração)
Vem o trajeto de ida sem volta ao manicômio
Vem o balé paraplégico do mesmo horizonte
Vem a neblina enrugando de frio as calçadas
(A dor é uma compressa de gelo do viver)
Cada diário uma quimera enegrecida no sótão do tempo
Sem o acalanto rangendo ao fim de tudo
Sem o afago das moscas de plantão
A tarde vai tarde
Enfeitando de azul o suicídio de cada dia.
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