Nesse
livro não há armas.
Armas brutas de sangue e pó dos excluídos.
Armas que dão a certeza da pequenez do homem
que arma em si o medo no outro.
que violenta e divide o espaço armado
como fronteira atacada por cães indomados,
primitivos,
sobretudo, escravos da própria insipiência.
Armas brutas de sangue e pó dos excluídos.
Armas que dão a certeza da pequenez do homem
que arma em si o medo no outro.
que violenta e divide o espaço armado
como fronteira atacada por cães indomados,
primitivos,
sobretudo, escravos da própria insipiência.
Nesse
livro não cabe a munição que assassina,
tortura,
decompõe,
e separa uns de um,
Uns de todos,
Uns de tudo.
tortura,
decompõe,
e separa uns de um,
Uns de todos,
Uns de tudo.
Não
cabe o grito atroz que fere a mão calejada,
os lábios rachados,
os ombros curvos,
a alma dos menores de tão grande alma.
os lábios rachados,
os ombros curvos,
a alma dos menores de tão grande alma.
Nesse
livro não há calabouços,
ranger de dentes,
tumbas escuras assombradas por homens gordos,
com sorrisos sarcásticos,
e a palmatória do mundo fazendo sumir nomes,
apagar estrelas,
e propagar a bíblia do obscurantismo.
ranger de dentes,
tumbas escuras assombradas por homens gordos,
com sorrisos sarcásticos,
e a palmatória do mundo fazendo sumir nomes,
apagar estrelas,
e propagar a bíblia do obscurantismo.
Nesse
livro tem aquilo esquecido na prateleira humanidade.
Tem dias de sol,
dias de lar,
dias de amizade,
dias de uns e de outros e de tantos.
dias de todos,
dias chamando
vem ser feliz de novo.
Tem dias de sol,
dias de lar,
dias de amizade,
dias de uns e de outros e de tantos.
dias de todos,
dias chamando
vem ser feliz de novo.
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