Teus
olhos chovem agora.
O
batom dos teus lábios parece tremer de frio.
Estou
na distância e datilógrafo versos de naufrágios.
A
tempestade se esconde no meu abraço brando.
Canto
para ninar tua sombra e num estalar hipnótico despertar teu riso.
Menina
cadê o vestido azul?
Beleza
é te ver vestida de céu.
Brumando
temporais com flores.
Acendendo
lamparinas a poetas sem luz.
Não
pule agora.
Meus
braços frágeis não podem segurar.
Teu
balé guia minha visão sonâmbula e perdida.
Te
chamo pelo nome.
Mando
cores roubadas para te fazer sonhar novamente.
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