Minha
janela soprada de sereno em nuvens cinzas.
O
frio em silêncio nos ossos.
Teu
nome na lembrança.
Daqui
sou tocado por ti
E
meu braço curto não alcança as flores no jardim do 10º andar.
Caço
metáforas para dizer o que me falta.
Não
sei falar o que já foi escrito.
Sobro
em mim.
Me
derramo solvendo em sentimentos de alô e adeus.
A
vida segue envergada em retas.
A
matemática das probabilidades nega a chance de ser diferente.
Encontro
fotos de 92 e sorrisos estáticos em papel amarelado.
Há
dias em que somos desencontro.
Sou
eu aqui nesse verso pálido ou fiquei para sempre na foto de 92?
Não
importa!
Hoje
o sereno nublado vem visitar minha vidraça
E
me sinto em ti
Igual
o tempo que tínhamos noite, estrela e orvalho no bolso da calça.
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