Pardalzinho caído do último galho da
mangueira.
A chuva é forte e molha de frio suas
penas.
Pardalzinho desvia o frágil curso da
lama.
A tarde é escura e fecha seus olhos com
as mãos.
Pardalzinho respira a falta de ar do
que vai acabar.
A ventania é leve e toca a vida dali a
um outro lugar.
Pardalzinho se foi no curto espaço do
tempo.
Mas o adeus segue longo quando o temos por
perto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário